Sobre o final de semana da Preguiça

"Trabalhe, trabalhe, trabalhe, trabalhe.
Mas não se esqueça que vírgulas significam pausas."
Campanha do Citibank

Tem coisas coisas que posso fazer por você, tem coisas que não.
Algumas coisas posso esperar dos outros, outras não.

Rotina é uma coisa que mata. Devagar, morosa, calma, vagarosa, lenta e quase imperceptivelmente. Neste caso "quase", muito mais que um alento é um castigo.

Antes de mais nada, existem algumas coisas a serem resolvidas.
Comer o boi em bifes parece ser um bom começo. Parece.

Nada como um bom café para desanuviar as idéias e, god, como odeio ess(a)e mania compulsão coisa vício de racionalizar tudo.

Às vezes é doloroso, bom mas doloroso, perceber que eles, de fato, não são dois.

Comida pra peixe tem preço, divagar enquanto eles comem não.
Nessa hora me lembrei do Jurandir (que nunca conheci), num final de noite qualquer, compartilhando umas bolachas água e sal com seu amigo. Quem sabe um dia resolvo nomeá-los.

Engraxar os sapatos foi uma dessas coisas estranhas que acontecem. Nova e estranha, mais ou menos como um preparativo diferente para as batalhas da semana. Não sei até que ponto isso vai me ajudar em algo mas, ao menos, começo a semana com alguma coisa em ordem.

Platão joga dados enquanto sento e escrevo. Ser platônico era bem mais fácil quando não o sabia. É exatamente nessas horas que você percebe como a tua consciência te fode.