8.11.05

Balancete da Mostra

Cinema cult, alternativo, europeu, intelectual, oriental, independente ou qualquer outro predicado que o valha, vale a pena para nos levar, nem que seja por alguns minutos, a ver o mundo (e a maneira como nós o vemos) de uma maneira diferente.
Não sou entendido de cinema nem tão pouco aspiro a isso mas, depois de oito filmes (não sei ao certo o momento que constatei isso, mas sei que foi nesses dias) entendi que o cinema ou a leitura ou o teatro não devem ser levados muito a sério. Sim, há raros espécimes que têm o poder de nos tocar e até mudar nossas vidas, mas não há nada pior que a expectativa criada no entorno disso então o melhor mesmo é entrar descompromissado, para aproveitar o que há de melhor, e também de pior, nesses momentos.

>> A grande vantagem de ir sozinho é não ter a obrigação de soltar algum comentário inteligente ao final da sessão. A desvantagem é a falta que alguém faz, para perguntar as coisas que não entendo. Nem que seja para esse alguém dizer que também não entendeu e eu não me sentir tão estúpido.

>> Conseguir um bom lugar, mesmo chegando em cima da hora e com a sala lotada, é gratificante.

>> O traço da Isabella Rosselini é excelente.

>> Ela tem minha idade e só fui conhecê-la agora. Antes tarde do que nunca.

>> Poderia até comentar o que assisti, mas não, prefiro deixar isso aos entendidos. Aos curiosos deixo minha lista, incompleta mas ainda assim minha:
.: Saratan
.: Em Minha Terra
.: Além do Azul Selvagem
.: Quando sei Nato Non Puoi Piu Nasconderti
.: O Projeto Goebbels
.: A Grande Viagem
.: Paradise Now
.: Palindromes

Um comentário:

Oswaldo Akamine disse...

Eu sempre gostei de ir ao cinema sozinho. Mas, só consegui realizar tal proeza umas três ou quatro vezes.