Fim da semana, dia cheio. Três reuniões, em três cantos da cidade. Muita conversa, poucas definições e a certeza de que a próxima semana promete. Muito trânsito depois, ainda preciso arrumar forças pra ficar mais uma hora dentro do carro até poder arrancar os sapatos e desabar na cama. É nesses dias que fico me perguntando se isso, de fato, pode ser chamado de vida. Nessa semana parece que o ano começou de verdade, com trabalhos pipocando e fagulhas querendo se transformar em incêndios. Nessas horas me pergunto se não há nada errado, afinal todos dizem sempre que o ano começa só depois do carnaval, e ainda faltam umas semanas pra ele chegar. Ruim mas bom, como não poderia deixar de ser.
Entre tantos questionamentos, uma boa lembrança: ontem, mesmo agredido pela insônia que voltou a dar as caras e, talvez já antevendo mais uma sexta-feira solitária, tive o feliz impulso doméstico de me lembrar de reabastecer a geladeira com algumas daquelas que bravamente ainda seguem a me acompanhar.
3 comentários:
Insônia, não tenho, mas o mesmo problema de reabastecimento da geladeira para fins-de-semana solitários...
No final das contas a noite não foi tão ruim quanto previa. O trânsito até que estava bom, acabei parando num bar pra dar uma alô para a aniversariante e, além de ser o primeiro a chegar, antes mesmo dela, fui o último a sair, já devidamente embriagado e preparado para a chuva do fim-se-semana semi-solitário, já que o domingo aproveitei na companhia de Minha Pequena.
Depois de 32 anos, aprendi que fins de semana podem ser legais.
Aproveite os seus.
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