14.9.06

Equilíbrio

A dor pelo corpo e nas idéias não se decide por partir. Mais que isso, a garganta arranhando, os olhos pesam. A sede irredutível e o nariz, que arde pela falta de umidade (do ar) e pela atividade tão pouco usual. Por fim a temperatura que teima, ainda no final desse esquisito inverno, em bater a casa dos 30 graus, sem pudor nem dó de nós, pobres sudoréticos.
São dias como esse que, em épocas normais, me trariam a certeza de que a vida poderia e deveria ser de fato muito mais gozosa mas, por estes últimos, tenho a clara sensação de que se houvesse algo mais acontecendo, estaria já na hora de despertar.

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