21.10.09

Parábola do fast food japonês

Almoço às 16:30h - pra sentir o drama de a quantas anda a semana...

Praça de alimentação do do shopping vazia. Só eu, Deus e a galera que trabalha nos restaurantes, já jantando e se preparando pra correria da noite.
Olho, penso, escolho o lugar, uma famosa rede de fast food japonesa. Faço meu pedido, na esperança de conseguir um fast meal e voltar pra labuta.
10 minutos depois aparece a moçoila, por sinal a mesma que tirou meu pedido, com um prato errado e, mesmo com fome, disparo:
- Mas não foi isso que eu pedi.
- O senhor tem certeza?
(Não minha filha, sofro de amnésia crônica e adoro pregar peças em atendentes incompetentes - penso lá com meus botões)
- Sim, inclusive fiz meu pedido com você mesma.
- Ah, só um instante...
Mais 10 minutos depois retorna uma outra moça, parecendo um pouco mais calejada:
- Desculpe a demora senhor, aqui está seu prato.
- E o missoshiru?
- Ah, o missô... Só um instante.
Mais 10 minutos depois e já quase acabando minha refeição, levanto e vou até o balcão:
- Cadê o meu missoshiru?
- Ah, o missô... Só mais um instante...
3 minutos depois reaparece a segunda atendente na minha mesa:
- Descupe senhor, estávamos esquentando o missoshiru.
Tomo o primeiro gole e queimo a língua. Está quente como o inferno, provavelmente porque fora esquentado no microondas, às pressas...


Não sei porque ainda insisto... Fast Food de comida japonesa é mais ou menos como chamr o All in do UTG+1, com 22: Parece até que é bom. Na matemática chega até a ser um coin flip, mas na vida real, a minha no caso, pode apostar, vai dar merda na certa.

Eu bem que me esforço, mas não sei se um dia conseguirei fazer minhas as palavras do profeta Piloncios:
“Enquanto houver out, haverá chance”

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